quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Dostoiévski

Isso é que dá ler Dostoiévski: traíragem.

Mudando de assunto. Se o cinema morreu e só podemos esperar o melhor dos videogames, como não perder a alma? Joguei um videogame chamado OBLIVION e era para lá que eu me encaminhava. Podem ser 30, 40, 200 horas tomadas por um só jogo. Ser um erudito na área é mais difícil do que ser um de literatura e olha que só temos 10, 20 anos desde de que isto começou. Imagina quando neguinho resolver se meter a falar da incomunicabilidade... Já era. desisto.

O problema é que é uma arte muito mais fina. Não há nada de acabado, não há produto final. são só possibilidades e potências. Cinema e futebol. É uma arte de ninguém. De quem é o jogo, de quem programa? de quem joga? de quem teve a idéia?

O melhor seria começar do início: pong e tetris; Griffith e Eisenstein. Vale ganhar ou jogar? Prefiro Tetris, que não vai dar em OBLIVION nenhum, vai dar em Simcity.